Na tentativa de equacionar a questão da excessiva quantidade e da qualidade pouco confiável da informação sobre medicamentos, surgiu a necessidade de recuperar, organizar e racionalizar a informação produzida sobre medicamentos.

         Com esse intuito, no início dos anos 60, como um precursor da “farmácia clínica”, surge a figura do Centro de Informação sobre Medicamentos - CIM, definido como unidade operacional que proporciona informação técnico-científica sobre medicamentos de forma objetiva e oportuna, constituindo uma ótima estratégia para atender necessidades particulares de informação. Para isso, contam com bases de dados e fontes de informação sobre medicamentos e com profissionais especialmente capacitados que geram informação independente e pertinente às solicitações formuladas ou à necessidade que se identifique.

         O CIM difere das bibliotecas e dos centros de documentação, pois não proporciona apenas documentos ou referências bibliográficas, mas também soluções para problemas concretos sobre medicamentos ou para uma situação clínica de um paciente. A informação prestada é focada na necessidade particular do solicitante.